quarta-feira, agosto 30, 2006

Construto inato

Eu odeio.

Nada me parece tão natural quanto o ódio que sinto. Sei que ele foi uma construção, de evento pós evento com o correr dos anos. Sei que desejava aquele poder que meu pai, meu avô, meu tio e muitas pessoas tinham. Algo que ficava torporoso até a hora propícia. Bem, creio que em me tornar o monstro que almeijava não muito me falta hoje.

A hora é agora.

A hora é sempre. Vivo a beira do ódio e do tranbordamento de minha cólera. Ela flui por erros banais, por uma rivalidade besta ou por desaforos infantis. Eu me tornei a cólera e todo o resto me parece apenas uma mera persona que oculta o eu.

Maldito seja aquele desconhecido que provocou minha fúria. À ele já desejei o que não hei de escrever.

Para quem me lê, boa sorte.

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Medo.

:|

11:41 PM  

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