segunda-feira, dezembro 25, 2006

Perdão e Arrependimento.

Ainda preso em velhos assuntos familiares. Pior: preso na memória persecutória de eventos familiares. E, para suportar imagens desagradáveis de profunda ofensa, tudo racionalizo.

Talvez a chave do problema seria a solução mais simples: perdoar. Parece piegas, mas é de fato o mais certo a se fazer: desta forma livrar-me-ia da ansiedade e do ódio, além de amenizar as tensões e, efetivamente, solver qualquer possível problema.

Mas, infelizmente, isso é difícil demais para ser por mim feito agora. Sou imaturo e impulsivo demais para tomar esse tipo de atitude. Aparentemente tudo segue para o curso comum das famílias, onde as relações erodem e mágoas se acumulam tornando-se única e exclusivamente dignas de nota em uma fatalidade.

O Natal, neste ano, perdeu seu brilho, sua magia. Ganhou, porém, dimensão de reflexão, proposta creio que mais intrínseca à data do que os próprios festejos. E devo boa parte desta nova concepção a comuns palavras ditas por telefone de um amigo que ainda não tive o inevitável desprazer de me decepcionar. Aliás, poderia falar disso... Um outro dia.

Feliz Natal,
Victor.

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

como vao as coisas por ai? estou voltando em breve.

Espero que vc tenha conseguido refletir o suficiente neste natal para quebrar qq barreira.

Com carinho,

Lin

6:47 PM  
Blogger Suka said...

Mais alguém com problemas intransponíveis, e traumas incuráveis de Natal?!?!

Desculpa, não te conheço tanto pra falar, mas dei uma passada aqui e foi irresistível comentar!

Beijo

9:23 AM  

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